A igualdade entre homens e mulheres não foi observada durante muito tempo, apesar da existência da Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento que não recebeu a devida divulgação, o que permitiu o seu descumprimento pelos Estados-membros. No entanto, importantes instrumentos, apesar de terem sido assinados e ratificados pelo Estado brasileiro, pouco foram observados, em função do contexto ditatorial vivenciado no Brasil. Em face da falta de cumprimento dos instrumentos favoráveis às mulheres e por pressão dos movimentos feministas de diversos países, foi adotada a Convenção das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres, podendo-se afirmar que este documento foi um marco na concretização dos direitos das mulheres quanto à saúde, educação, trabalho, etc. e foi, sim, o primeiro instrumento voltado, especificamente, às mulheres. Este documento reforça que a discriminação contra a mulher viola a igualdade e a dignidade humana e que obsta a participação feminina nas mesmas condições que o homem.
Nesse norte, busca-se evidenciar, por meio da pesquisa qualitativa e exploratória, dados acerca da participação feminina brasileira no trabalho, demonstrando-se que, ainda em nossos dias, apesar do advento de diversos instrumentos, a mulher brasileira é discriminada. Importantes dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram levantados e comparados, como forma de ratificação dos argumentos.
Palavras-chaves: MULHER - GÊNERO - BRASIL
Autores: Londero, Josirene (IDHER, Brazil / Brasilien)