Eruditos como García Icazbalceta, Prescott, De Angelis etc. publicaram ou estudaram crônicas no século XIX, legitimando-as como fontes de autoridade sobre o passado do continente.
Por meio de uma rede de intelectualidade, esses homens trocaram métodos e manuscritos, promovendo um debate sobre a validade das crônicas como fontes para o passado colonial. Seus trabalhos, embora tivessem propósitos bastante distintos, valeram-se de argumentos presentes nas crônicas para criarem interpretações sobre o passado colonial. Esta proposta tem por objetivo entender como se deu tal trabalho com as crônicas coloniais e a criação desse cânone historiográfico.
Palavras-chaves: intelectuais, historiografia, crônicas
Autores: Fernandes, Luiz Estevam (Universidade Federal de Ouro Preto, Brazil / Brasilien)