O intercâmbio de plantas e sementes utilizadas como temperos ou com fins terapêuticos foi intenso e permanente entre as partes do império português ao longo de sua existência. Várias experiências foram feitas na América portuguesa para aclimatar plantas orientais e vice-versa. Com base em tratados científicos, memórias da Academia de Ciências de Lisboa, receituários de cozinha e farmacopéias pretende-se refletir sobre esse intercâmbio comercial e cultural no século XVIII. Visa-se realizar a análise dos usos e saberes relacionados a algumas plantas tropicais entre essas, as chamadas “drogas do sertão” quer fossem fruto da prática extrativista no norte do Brasil, quer da produção agrícola nessa e em outras regiões da colônia americana.
Palavras-chaves: culinaria, terapeutica, especiarias, intercambio cultural
Autores: algranti, Leila (Universidade Estadual de Campinas, Brazil / Brasilien)