Este paper pretende traçar um histórico da relação dos Asuriní do Xingu, grupo Tupi que vive na margem direita do rio Xingu no Pará, com a imagem audiovisual desde o contato com a sociedade nacional, no início da década de 70, até os dias atuais. O objetivo é refletir sobre os efeitos produzidos pelo confronto entre uma noção de imagem associada ao princípio vital (ynga) e portanto infomada pelo xamanismo, e as multiplas imagens dos índios produzidas por modernos equipamentos de reprodução e projeção de imagens. Espera-se, assim, reunir alguns apontamentos para refletir sobre como se constrói uma perspectiva da experiência Asuriní no mundo contemporâneo a partir de suas formas tradicionais (cosmologia e ritual) e de formas e meios expressivos não indígenas (audiovisual).
Palavras-chaves: Asuriní do Xingu- imagem- audiovisual
Autores: Alice, Villela (USP, Brazil / Brasilien)