Áreas costeiras do Nordeste brasileiro são arenas de impactos do turismo massivo. Em contraponto à injunção dos atores hegemônicos emergem as Redes de Turismo Comunitário parceiras de Povos e Comunidades Tradicionais com terras afetadas. A etnia Tremembé, Itapipoca, Ceará enfrenta conflitos internos por pressões do Nova Atlântida que pretende ocupar as suas terras com a Cidade Turística e Residencial Internacional. O povo Jenipapo-Kanindé, Aquiraz, Ceará, impediu construir o Aquiraz Resort na Aldeia Lagoa Encantada e implantou em projeto de turismo comunitário. Neste caso não ocorrem conflitos internos decorrentes do turismo. Mas, existe a pressão de empresa local com fábrica que causa danos a Lagoa Encantada (recurso hídrico vital) a aldeia. Ao discuti os Povos Indígenas do Ceará fala-se da Rede Tucum com rota turística envolvendo indígenas, extrativistas, pescadores e assentados rurais. Os assuntos imbricados emanam do Projeto de Doutorado a respeito das Terras Indígenas discutidas.
Keywords: Turismo massivo, turismo comunitário, Nordeste, povos indígenas, redes.
Author: Lustosa, Isis Maria Cunha (UFG/IESA, Brazil / Brasilien)
Co-Author: DE ALMEIDA, MARIA GERALDA